(Foto: Cristino Martins/Ag.Pará)
Há quatro dias atrás Teixeira tinha saído de licença médica do comando da CBF. Justamente por isso, a renúncia da presidência da entidade causou surpresa para os presidentes das federações estaduais. “Nós (presidentes das federações estaduais) que elegemos o Ricardo (Teixeira), então ele deveria ter renunciado para a gente”, afirmou o Coronel Antônio Carlos Nunes, presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF).
Para Nunes, os interesses ocasionados pela Copa de 2014 foram os responsáveis pela saída de Teixeira. “A Copa no Brasil foi mérito total dele, mas não souberam reconhecer isso. O mundial provoca briga e inveja, se não fosse realizado aqui, não teria questionamento algum a ele”, avaliou.
POUCAS MUDANÇAS
O mandatário da FPF acha que pouca coisa mudará no comando da CBF. “A diferença é que o Marin é mais aberto, conversa mais. O Teixeira era muito fechado”, disse. A constatação de Nunes tem a ver com o fato de Marim ser homem de confiança de Teixeira e membro da atual gestão.
O comandante do futebol paraense afirmou ainda que o Pará sempre foi respeitado e teve os mesmos direitos que as outras federações estaduais.
FPF
No quarto mandato – de quatro anos cada –, à frente da Federação Paraense de Futebol, Antônio Carlos Nunes não acha que as mudanças à nível nacional possam ameaçar o seu posto na FPF. “Não existe nenhum questionamento acerca da minha direção”, afirmou. O Pará tem uma das torcidas mais apaixonadas por futebol do país, mas não será sede da Copa de 2014, e está com seus clubes na terceira e quarta divisão do futebol nacional.
(Felipe Melo/DOL)
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