A
presidenta Dilma Rousseff reafirmou hoje (6) que o Brasil adotará as medidas
necessárias para conter os efeitos do que chamou de desvalorização artificial
das moedas. Segundo ela, o governo brasileiro terá uma “posição pró-ativa” para
ampliar a taxa de crescimento da economia de forma sustentável, respeitando o
equilíbrio macroeconômico e a solidez fiscal.
“Manifestei
preocupação com a expansão monetária, que provoca desvalorização das moedas, o
que nós consideramos bastante adverso para o comércio internacional. Também
acertamos que cada governo, entendendo os problemas das suas respectivas
regiões, buscará formas de cooperação para ultrapassar esse período adverso
para a economia internacional”, disse a presidenta Dilma.
Na
declaração à imprensa em Hannover, ao lado da chanceler alemã Angela Merkel,
ela afirmou ainda que o aumento da participação do Brasil no Fundo Monetário
Internacional (FMI) passa pela mudança na governança dos órgãos financeiros
multilaterais. “Nós, desde a reunião do G20 em Cannes, somos a favor da
maior participação do Brasil em cotas do FMI. Para ver esse aumento de cotas,
tem de haver um aumento proporcional dos países emergentes na direção do FMI, o
que chamamos de mudança na governança dos órgãos financeiros multilaterais.”
Tecnologia
– A declaração à imprensa foi concedida após visita da presidenta Dilma e da
chanceler Angela Merkel à Feira Internacional de Tecnologias da Informação e
das Comunicações (CeBIT 2012). No estande da Embraer, no Pavilhão Brasil, a
tecnologia da informação é usada para aprimorar a segurança, explicou a
presidenta. Segundo ela, Brasil e Alemanha reforçaram as relações bilaterais,
que já contam com um fluxo comercial significativo.
“Agora,
se trata de ampliar as nossas relações focadas numa parceria que envolva a
inovação, a ciência, a tecnologia e a pesquisa”, defendeu a presidenta Dilma,
agradecendo a participação da Alemanha no programa Ciência sem Fronteiras. (Blog
do Planalto)
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